RADAR ON-LINE/LAURO JARDIM/VEJA.COM
O e-book vem aí
O mercado de e-books ainda não decolou no Brasil, mas falta pouco.
Nos próximos dias, um diretor da Amazon desembarca no Brasil para uma nova rodada de negociações com as editoras brasileiras, que, até agora, não se renderam às exigências da maior vendedora de livros do mundo.
O objetivo da Amazon é instalar-se aqui de qualquer maneira até abril.
Mais: A Google Books também fará uma rodada de negociações com as editoras brasileiras a partir de terça-feira.
Com o Google, as conversas têm evoluído mais rápido do que com a Amazon.
A Globo pisca
Boa notícia para os clubes que querem vender os direitos de nome dos seus estádios em 2012: a Globo já reconhece que, mais dia menos dia, terá que ceder e dizer o nome dos patrocinadores das arenas durante as transmissões — algo que nunca fez.
Hoje, a emissora discute a possibilidade de limitar em uma ou duas as vezes em que o narrador citaria durante as partidas as empresas compradoras dos direitos das arenas.
A regra, no entanto, não seria a mesma para todos — a Globo faria negociações distintas com cada clube.
Transparência total
Sai em meados do mês o resultado da segunda sessão de quimioterapia de Lula. Sua ordem é divulgar tudo.
Garoto Devassa
O emissário
Foi Aécio Neves quem, em um jantar em São Paulo, meses atrás, primeiro sondou Ronaldo Fenômeno sobre o convite para integrar o comitê organizador da Copa 2014.
Falava, claro, em nome de Ricardo Teixeira.
A presidente pode fazer o que quer?

A rearrumação do governo Dilma em janeiro revelará sua capacidade de fazer valer suas vontades ou de render-se às pressões.
Além de trocar ministros ineficientes, como Ana de Hollanda, Dilma deseja diminuir o número de ministérios de 38 para trinta.
Mas o lobby contrário dos partidos é monumental.
Ela quer também mudar o presidente da Petrobras, que não quer sair de onde está nem amarrado.
Nesse caso, Dilma esbarra em Lula, padrinho de José Sergio Gabrielli.