Na próxima quinta, dia 15, haverá eleição no Atlético. Já tem gente muito incomodada com minha insistência no assunto. Afinal, o que um coxa-branca tem que dar palpites numa briga de atleticanos?
Mas, este é um momento muito especial para meu irmão de coração, Mário Celso Petraglia. O destino nos aproximou e, principalmente, fez com que eu pudesse ver que ainda há solidariedade entre as pessoas.
Sou Petraglia e não abro. Hoje, nossa amizade supera qualquer cor futebolística.
Aproveito a proximidade da eleição rubro-negra para algumas considerações.
Quando ainda comentarista esportivo sempre ressaltei que, como houve um Coritiba, antes e depois de Evangelino, há um Atlético, antes e depois de Petraglia.
Figurarão para sempre na história do futebol do Paraná. Isto não é para qualquer um. E independe de que gostemos ou não. Queiramos ou não.
No futebol, se faz história com títulos e obras. Tanto Evangelino como Petraglia escreveram as suas, com letras de ouro. Inapagáveis.
Agora vejam o que está acontecendo no Atlético, no clima da eleição: a chapa que enfrenta o Petraglia, diz que não é situação. Quer distância do MM.
E um dos líderes, Fornéa, argumenta que rompeu com o Malucelli, de quem era vice, quando da contratação de Morro Garcia.
Alegou que saiu por não concordar com a transação. Até seria coerente se declarasse isso no momento em que tudo aconteceu. Que mostrasse, estridentemente, a sua indignação !
Mas, calou. Quem cala, muitas vezes, se omite. E olha que foi o jogador mais caro adquirido no futebol do Paraná !
Dia desses, também, ouvi ou li que o grande responsável pela Arena da Baixada foi este mesmo Fornéa.
Fico a pensar: será que, até quinta-feira, vão insinuar que Petraglia não existe, que a Arena desapareceu do mapa, que CT do Caju é um recanto de idosos e que verificaram nos anais da CBF e o título nacional do Atlético de 2001, foi deletado e o São Caetano é o campeão?
Sabem o que é isso? Inveja e muita maldade. Métodos que não condizem com a grandeza do Atlético.
Isto sem falar na velha e surrada prática, já usada no século passado, de anunciar contratações bombásticas. O sócio do Atlético não entra mais neste tipo de armação.
Até porque esta manobra é desmontada como uma simples pergunta: porque não contrataram antes?
Até nem sei se o Carlos Alberto Parreira é que foi anunciado, ou entendi mal e possa ser uma sumidade em gestão do futebol, lá do Uruguai, um “milongueiro”, estilo Filpo Nuñes, o argentino que passou cá pela província.
Finalizando, posso garantir que se a torcida do Coritiba votasse, a chapa dos “vices” do Malucelli ganharia de goleada.
Pois, o que menos os coxas querem é a volta do Petraglia. Mas, como não votam…
Passando a régua, quem rebaixou o Atlético em campo, será rebaixado, nas urnas, pelos associados.