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O primeiro-secretário Ailton Araújo (PSC) assumiu a cadeira da Mexa Executiva da Câmara de Vereadores de Curitiba no começo deste ano, e adianta que tem muito trabalho pela frente.
O cargo, que o vereador vai ocupar por dois anos é um dos mais importantes da Casa. Corresponde a todo o gerenciamento da Câmara e por isso, requer muita responsabilidade.
Em um balanço sobre o início da gestão, o vereador destaca que a Câmara vive um novo momento, depois dos recentes escândalos de corrupção que envolveram a gestão anterior.
“Aquilo faz parte do passado”, disse ele. A Mesa Executiva, no entendimento dele, busca transparência e moralização da Casa.
Ele deixou bem claro na abertura das sessões, que o controle da frequência vai ser rígido. Faltas de vereadores não justificadas vão ser descontadas.
E isso se estende aos funcionários. “Não existe nada mais imoral do que vereador fantasma”, disse. Para ele, a credibilidade da Casa deve ser resgatada ainda com a austeridade no gasto do dinheiro público.
O vereador explicou também que é contra a implantação do sistema de biometria, que foi cogitado.
“Os funcionários da Casa tem um sistema de trabalho e os do gabinete, outro. Quem trabalha no gabinete, por exemplo, tem que fazer serviço externo, em contato direto com a população. Não daria certo esse sistema. Prefiro acreditar no princípio da honestidade e no controle rígido de frequência pelos chefes imediatos”, afirmou.
Para ele, a credibilidade da Casa deve ser resgatada ainda com a austeridade no gasto do dinheiro público. Para isso, o primeiro- secretário informou que adotou uma metodologia diferenciada de trabalho, que visa manter a lisura dos atos administrativos, legislativos e políticos da Casa.
“Antes de eu assinar qualquer papel, busco primeiro o respaldo legal, a orientação jurídica, para não passar nada errado. Enquanto primeiro-secretário sou eu quem tenho que responder ao Tribunal de Contas, por exemplo. É um cargo de muita responsabilidade. Não posso errar”, enfatizou.
Neste início de mandato, ele afirma que o destaque de atuação será na Comissão que foi criada essa semana para reestruturar o Plano de Remuneração dos servidores da Câmara.
A medida foi impulsionada por reportagens publicadas recentemente sobre as super aposentadorias de 28 mil reais que seriam pagas pela Casa a funcionários do Legislativo.
“Temos que seguir a legislação. E respeitar o teto máximo”, explicou.
A comissão também vai estudar a melhor forma de viabilizar uma antiga reivindicação da categoria de reajuste salarial e reestruturação do Plano de Cargos e Salários, emendou ele.