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Agora é a sua vez
Lá vem bomba
A ofensiva dos senadores anti-Renan Calheiros deverá ganhar forma e conteúdo a partir da semana que vem: o grupo vai se reunir na quarta-feira, na casa de Cristovam Buarque, para finalizar um documento redigido por Pedro Taques.
O texto exigirá que o presidente do Senado remeta à Procuradoria-geral da República qualquer denúncia contra parlamentares que chegue à Casa, a exemplo do que ocorreu com os supostos contra-cheques do chamado mensalinho amapaense, do qual Renadolfe Rodrigues foi acusado de participar.
Concluído o documento, os adversários de Renan vão começar a colher assinaturas e tentar protocolá-lo no Senado. Mas essa é só uma parte da estratégia.
Em seguida, o grupo vai apresentar uma notícia-crime contra Renan baseada na reportagem de O Estado de S.Paulo, mostrando que os Calheiros investiram 300 000 reais numa empresa que funcionou por apenas um ano.
Leitura dinâmica
Recurso no mensalão
De Roberto Gurgel sobre a petição que os advogados do mensalão vão apresentar ao STF pedindo um prazo maior, de vinte dias em vez de cinco, para a apresentação de recursos após a publicação do acórdão:
– Com suas grandes bancas tenho certeza que eles conseguirão cumprir o prazo, nem que façam uma leitura dinâmica.
E cada banca só cuida de um condenado. Eu, no mesmo período, terei que ler o acórdão para todos os condenados.
Apoio garantido
Malafaia: nova marcha em maio
A prefeitura do Rio de Janeiro vai novamente injetar recursos na Marcha para Jesus organizada por Silas Malafaia.
Na semana que vem, o pastor define o valor com Eduardo Paes.
No ano passado, foram repassados 2,5 milhões de reais para o evento, sendo que Malafaia devolveu 500 000 reais aos cofres públicos.
A Marcha, programada para 29 de maio com o tema Jesus, uma vida com atitudes, também terá apoio da Globo – ou seja, espaço em telejornais e inserções de anúncios durante a programação.
PTB versus PMDB
Alvo de cobiça
A temperatura subiu entre PTB e PMDB. O motivo: cargos, claro.
Atualmente no comando da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o PTB quer mais: tem articulado para ocupar também as quatro diretorias do órgão, loteadas pelo PMDB, que não está nada disposto a largar o osso, óbvio.