DORA KRAMER/AGÊNCIA ESTADO
A candidata de fala atrapalhada frente ao adversário com o tique do riso insolente é uma cena que não enseja à decisão do voto de ninguém. Ainda mais quando o conteúdo não ajuda à configuração do que se possa chamar de um debate, aqui entendido como exposição de argumentos contra ou a favor de causas, ideias, projetos.
O primeiro confronto da campanha do segundo turno entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, patrocinado pela TV Bandeirantes, deixou claro que o modelo imposto pelos marqueteiros não funciona a contento.
É essencial a participação de entrevistadores – sejam jornalistas ou até mesmo eleitores sorteados como uma vez fez a TV Globo – que façam perguntas sobre temas não conhecidos previamente pelos candidatos e com direito a aprofundamento razoável do assunto. Réplica e tréplica, no mínimo.
Há quem tenha visto na noite de terça-feira um debate “quente”. Em comparação aos programas do primeiro turno, com aquela limitação de tempo devido à obrigatoriedade de participação de muitos candidatos, sem dúvida foi mais interessante. Mas a “quentura” esteve todo tempo relacionada à forma incisiva com que Dilma e Aécio dirigiam-se um ao outro.
Ambos mostraram capacidade ofensiva – cada um a seu modo de acordo com suas características pessoais –, mas ficaram rodando dentro dos círculos de sempre. Espremendo o que foi dito, a gente se lembra do quê?
Da troca de acusações sobre temas que estão todos os dias no noticiário. O senador disse que a presidente é “leviana” e ela o acusou nepotismo. Sim, e daí a discussão evolui para onde? Para lugar algum.
E assim seguiram cada qual atuando em seu quadrado, no terreno que lhes parecia mais seguro e favorável. Ao ponto de a presidente ocupar o precioso tempo com questões relativas a Minas Gerais, deixando de lado o restante do eleitorado nacional. A questão interessava à campanha dela. Mas esse tipo de programa não é feito para servir ao público?
Do jeito que está, não mesmo. E se acharmos que sim, estamos todos num belo exercício de autoengano. Temos pela frente ainda três supostos debates que, a seguirem a regra dos marqueteiros, vão de novo repetir a agressividade enfadonha e sem resultados.
No modelo atual os candidatos têm o controle do programa, conduzem-no como bem entendem, corrigem as falhas ou acentuam acertos conforme lhes indicam os conselheiros nos intervalos e ficam transitando nas suas zonas de conforto, procurando empurrar o oponente para a zona de desconforto.
Isso faz parte do jogo, mas não é todo o jogo. Não se trata de advogar de maneira artificial um diálogo de donzelas. Mas sim de exigir um questionamento sério a fim de que o eleitor não fique fora do debate hoje reduzido a uma ação entre inimigos reciprocamente protegidos.
Crédito das pesquisas
Toda eleição é a mesma coisa: os acertos das pesquisas são esquecidos e seus desacertos superdimensionados. O problema não está na amostragem das tendências – todas captadas nesta eleição particularmente imprevisível –, mas na expectativa de que elas adivinhem o resultado das urnas.
Por mais que se diga que refletem um momento, as pessoas insistem em vê-las como bolas de cristal e desconsideram os demais fatores. O principal deles, as decisões de última hora. Depois de encerrada a propaganda eleitoral, o período de pesquisas e os debates, sobram ainda ao menos 24 horas para as pessoas refletirem e conversarem a respeito de tudo o que se passou na campanha.
A continha de dois pontos para lá três pontos para cá não para em pé diante das condições objetivas e subjetivas da política. Essas é que compõem o cenário que levará ao resultado. Mas é sempre assim, na próxima eleição começa tudo de novo.
16 de outubro de 2014
Assista LULA BABÁ E SEUS 40 LADRÕES DA PETROBRAS, no horário eleitoral gratuito. Um filme diferente, nas entrelinhas, bem disfarçado, nos programas do PT e PSDB do início da tarde. Com reprise à noite. Um filme onde o bandido, para se disfarçar e camuflar, se apropria do nome honrado de Ali Babá para fazer o mal. A mocinha chama-se Dilma, é uma pessoa correta, honesta, mas é ludibriada pelo famigerado bandido que a aprisiona durante 4 anos. Ela quer resistir, quer ir embora, mas LULA BABÁ resolve se vingar e decide prendê-la por mais 4 anos. Outro bandido, AÉCIO BABÁ, diz que quer ficar no lugar dela por 4, ou, quem sabe, até 8 anos, mas LULA BABÁ não quer diálogo, ele é cruel. Quem vencerá? Assista o filme e exerça o seu direito de cidadão!
16 de outubro de 2014
É vamos exercer o direito de cidadão, vamos ver quem dos 2 candidatos merece o voto dos brasileiros; a candidata presidente , foi acusada de ter um irmão nomeado em uma PREFEITURA de MINAS, respondeu que no governo federal que comanda, nunca nomeou nenhum parente . Mais nada ! O outro candidato , foi perguntado o que achava da lei sêca e da pessoa dirigir drogada ou alcoolizada (o aécio foi pego numa blitz no Rio e recusou-se a fazer bafômetro) CONFESSOU para o Brasil todo, hoje no SBT , que isso aconteceu e que errou; quando perguntado, como governador de Minas porque nomeou no ESTADO 2 irmãs e 4 primos, irritou-se ;quando perguntado porque construiu um aeroporto no terreno de um tio, e que o mesmo ficava com as chaves, disse que a construção era necessária ; quando perguntado porque construiu outro, perto da divisa da sua fazenda com de sua irmã. perde-se, baixou o nível do debate e borrou-se todo! Reconheço que é melhor orador que a DILMA; mas como não quero para dirigir o BRASIL, um bem falante (bastou o Color e deu no q deu ) voto em quem me passa respeito , seriedade , e competência, votarei na melhor opção hoje , sem dúvida a DILMA , sempre!
16 de outubro de 2014
Nem sabia que essa mulher ridícula, poste do Lula, tinha família !!! Tem irmão ganhando sem trabalhar, né? Não foi a Dilma que nomeou? A tÁ. Alguem acredita em mais essa da gerentona incapaz? Isso chama-se NEPOTISMO CRUZADO. Sabia Elisa? Como professora devia saber. Chega de roubalheira, sujeira e mentiras. Chega de PT.
Vamos com o menos ruim, Aécio 45