Da coluna de Celso Nascimento/Gazeta do Povo
Inferno 1
Amigos do governador Beto Richa têm se mostrado preocupados com a sequência de fatos negativos que vem marcando sua agenda nos últimos 30 dias.
Na conta deles, pelo menos três episódios ocorridos nesse período lhe trouxeram embaraços – uma espécie de “inferno astral”.
O primeiro deles foi o até agora muito mal explicado corte da transmissão do discurso da presidente Dilma Rousseff durante o anúncio da liberação de recursos federais para a construção do metrô de Curitiba, dia 10 de outubro passado.
As causas do corte – interpretadas como um inusitado caso de censura – ainda estão sendo investigadas pelo Ministério das Comunicações.
Inferno 2
Outro episódio foi o tarifaço do Detran, com reajustes de taxas que chegam a 500% – medida impopular que, além de atingir milhões de paranaenses obrigados a usar os serviços da autarquia, dá motivação para descontentamento até mesmo entre os deputados da base aliada.
O terceiro caso diz respeito à apressada decisão de colocar o hospital da Polícia Militar à disposição de 118 mil segurados do SAS da região metropolitana.
Inferno 3
A decisão causou revolta entre os policiais, que antes já reclamavam da precariedade das condições de atendimento do hospital, até então exclusivo para 40 mil segurados e dependentes da corporação.
A demanda foi multiplicada por quatro sem correspondente aparelhamento do hospital, desagradando ao mesmo tempo os militares e os servidores civis.
Adiado
O conselheiro Artagão de Mattos Leão estava pronto para relatar o processo do Tribunal de Contas sobre a legalidade do ato do prefeito Luciano Ducci de romper o contrato que a Urbs mantinha com a empresa de radares Consilux.
Na sessão de quinta-feira, porém, antes da leitura do voto, o conselheiro Heinz Herwig pediu vistas e o julgamento foi adiado.
Está subordinada a Herwig a inspetoria de Controle Externo, cuja chefe é Solange Isfer, esposa do presidente da Urbs, Marcos Isfer.
6 de novembro de 2011
Querem o que é como diz Requião, com dois neronios não da para forçar muito o piá de predio, e com isso a turma do Lerner(Taniguchi, Rossoni e Cia.) deitam e rolam, dão as cartas e jogam de mão, colocando o governo deste menino sempre no ridiculo.