DE MATÉRIA DA AGÊNCIA ESTADO
“Esperamos que ela não ouça essa comissão de gagás. Essa é uma comissão de gagás, de velhinhos que ficam perseguindo o ministro Lupi.
Vamos ver se a Dilma vai ouvir essa comissão de retardados“, disse Paulinho. “Na verdade, essa comissão de ética sempre perseguiu o ministro Lupi”, emendou.
Para o presidente da Força, as denúncias não atingem diretamente o ministro.
No passado, Lupi já foi alvo de sanção da Comissão Ética, que o censurou por ocupar a presidência do PDT ao mesmo tempo em que assumiu o Ministério do Trabalho.
O ministro acabou se licenciando da presidência do partido.
À exceção de Paulinho, os pedetistas evitaram ontem à noite dar declarações sobre a situação do ministro Lupi. A cúpula do PDT estava disposta a aguardar a reação da presidente.
“Precisamos ver se a presidente Dilma vai capitular e atender à recomendação da comissão”, observou um pedetista histórico.
A avaliação do partido era que a Comissão de Ética fez um ato de “insubordinação” ao Planalto ao propor a demissão de Lupi.
Afinal, alegam os pedetistas, a presidente da República e integrantes da base aliada, incluindo parlamentares do PT, já se declararam considerar as denúncias contra o ministro inconsistentes.
1 de dezembro de 2011
Para cooperar com as reflexões… Agora é a Comissão de Ética da Presidência que está na responsabilidade de comprovar suas acusações (suposições) contra Lupi.
Agência Brasil – A presidenta Dilma Rousseff pediu à Comissão de Ética Pública da Presidência da República informações sobre os elementos que motivaram o órgão a recomendar a demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. A decisão foi tomada depois que Dilma se reuniu, no começo da manhã de hoje (1º), com Lupi. A ministra-chefe da Comunicação da Presidência, Helena Chagas, informou que Lupi será mantido no cargo.
A ministra acrescentou ainda que Lupi disse à Dilma que vai apelar à comissão para que reconsidere a recomendação de demissão. Ao ser questionada sobre a reação da presidenta em relação à recomendação, a ministra definiu: “[Dilma] reagiu com naturalidade, mas ela quer se aprofundar [na análise]”.