Os Pingos nos Is/ YOU TUBE
Augusto Nunes: Dirceu nasceu com vocação para farsante
Os Pingos nos Is/ YOU TUBE
OPINIÃO/ALEXANDRE GARCIA
— Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) January 4, 2021
R 7 – TEXTO DE AUGUSTO NUNES
Em 1º de janeiro de 1961, quando os guerrilheiros vitoriosos entraram na capital de Cuba, havia uma ditadura a desmontar, prostitutas demais em Havana e uma economia dependente da cana-de-açúcar.
Passados 61 anos, há em Cuba uma ditadura comunista a derrubar, prostitutas demais em Havana e uma economia que depende da monocultura da cana. A história nem sempre se repete como farsa. Pode ser uma reprise mais angustiante da tragédia anterior.
Conheci Cuba em 1987. Nunca mais quis repetir a dose. Sete dias por lá bastaram para constatar que não há valor maior que a liberdade.
Que as deformações sociais podem e devem ser eliminadas sem a supressão do estado democrático de direito.
Que governantes fantasiados de homens providencias são apenas patéticos.
Que a vida numa ditadura é uma sequência de perdas e renúncias, impostas pelo Estado onisciente, onipotente e onipresente.
CONEXÃO POLÍTICA/Raul Holderf Nascimento
Alan Santos | PR
Não há o que questionar.
A maioria dos políticos que insistem em criticar o presidente Jair Bolsonaro já teriam sido engolidos pelo mecanismo e já estariam envolvidos em escândalos de corrupção se estivessem no lugar dele.
Até aqui, são 24 meses sem nenhum escândalo de corrupção no Governo Federal.
Mesmo sob constantes ataques, o chefe do Executivo segue cumprindo com suas obrigações, os governos anteriores procuravam desculpas e estratégias para tentar enganar a população com pão e circo.
Afinal, por muitos anos, buscaram esconder a roubalheira que cometiam.
O governo Bolsonaro é, para muitos, uma gestão muito monótona.
Talvez sintam saudades das denúncias de escândalos nos governos: Sarney, Collor, FHC, Dilma, Lula, Temer, etc.
Dizem que brasileiro tem memória curta. Se sim, é bom voltarmos um pouco na ‘máquina do tempo’ e recordar a rotina política de anos atrás.
Quase todo dia alguém do governo era denunciado ou preso.
E não podemos deixar de mencionar o papel da imprensa em atacar diuturnamente o governo Bolsonaro.
A verdade é que essa ala da imprensa vendida se recusa a admitir que o Planalto vem desempenhando um bom trabalho em várias áreas.
Falhas e equívocos? Sim, é claro! Não há governo perfeito. Bolsonaro não é nenhum salvador da pátria.
E críticas justas devem ser feitas e evidenciadas sempre que errarem.
Mas que a verdade seja dita: o governo está indo bem. Bolsonaro governa sem nenhum escândalo de corrupção.
Já imaginou como deve ser governar um país democraticamente e de forma honesta com tanta gente corrupta na política?
Pois é. Esses são os desafios diários de Bolsonaro e Guedes.
Unidade de Pronto Atendimento – Boa Vista
É muito próprio dos brasileiros, criticar os funcionários públicos de forma generalizada. E são críticas duras e muitas até cruéis.
E quando se trata de funcionários da saúde pública, o assunto é muito mais sério ainda.
As reclamações passam da agressão verbal para a agressão física, rapidinho.
Vemos cenas lamentáveis praticamente todos os dias nas nossas televisões. São chocantes e dolorosas.
Qual a explicação para tudo isso ?
Bem, o Brasil é um País doente. A saúde do nosso povo nunca foi prioridade de nossos governantes, com raríssimas exceções.
Recursos existem. Mas a corrupção está aí escancarada. E pior. A impunidade é um convite para os inescrupulosos.
E quase sempre toda situação crítica e caótica de um sistema falido explode, com um show de horrores, em quem está na ponta da engrenagem, em contato com uma população necessitada e que entope postos de saúde, upas e semelhantes.
Os médicos, enfermeiros, administrativos e responsáveis pela segurança são o primeiro alvo de uma turba enfurecida, não sem razão, mas, certamente, errando a direção dos mísseis furiosos.
Os funcionários da saúde são verdadeiros heróis. Pagam um preço caro por omissões que não são deles.
Fiz esta introdução para abordar uma situação de algo que ninguém me contou. Eu testemunhei como personagem e protagonista.
Nesta madrugada de quarta, lá pelas 2 horas da madrugada, comecei a passar mal.
Tonteira súbita, violenta. Ânsia de vômito e zumbidos fortíssimos nos ouvidos.
Para quem tem 6 stents na coronária, vem à cabeça que a hora final chegou.
Desespero incontrolável e sensação de fim de tudo. E com a pandemia, tudo isso multiplicado por 10.
Moro sozinho, apenas com a minha guardiã atenta, a Leka, a gata mais linda do mundo, que testemunhava, perplexa, algo fora de sua rotina felina.
Então, como sempre, nos momentos de angústia e solidão, além de entregar tudo nas mãos de Nossa Senhora de Guadalupe, enviei meu SOS ao amado amigão e cúmplice: meu filho, Jean Marcel.
Num piscar de olhos, já estava ele ao meu lado ! Fazer oquê? Ir pra onde ?
Simples. Na Unidade de Saúde da Prefeitura, ao lado da Rua da Cidadania do Boa Vista.
Apesar de situada perto de casa, a incógnita da rapidez no atendimento nos afligia. Estaria muito cheia? Mas, voamos para lá.
Em chegando, realmente muita gente na espera. Porém, para medir a pressão era mais ao lado. Menos gente. Mal-estar se agravando.
No pré-atendimento, a enfermeira Beatriz, solícita e atenta, mediu a pressão, oxigenação sanguínea, temperatura, fez o teste de glicemia e as anotações de praxe para encaminhamento ao médico.
Só o respeitoso tratamento de Beatriz já foi me acalmando.
Sem nenhuma demora, já estava de frente ao médico, Dr. Vitor, jovem, tranquilo e cordial que fez as perguntas naturais.
Em função dos stents na coronária solicitou um eletrocardiograma.
Pensei comigo: onde farei isso nesta hora?
Onde? Ali mesmo. Fui para outra sala e lá estava a prestativa e sorridente enfermeira Kellen para efetuar ECG.
Em seguida, prontamente, o Dr. Vitor analisou o ECG e, feliz e radiante, acalmou-me com a notícia que estava tudo normal.
Ele vibrou comigo ! Acreditem ! Nunca vi isso!
Conclusão e diagnóstico foi de uma forte crise de labirintite, transtorno que tenho há muitos anos e estava hibernando dentro de mim.
Pronto. Com atendimento de primeiro mundo, como se estivera num hospital de ponta, sai tranquilo em busca do remédio específico, velho conhecido meu.
Fiz questão de escrever tudo isto para dizer: temos profissionais de primeira grandeza. Precisam de condições de trabalho e paz para exercerem suas profissões com dignidade.
Esta demanda incontrolável na saúde pública estressa todo mundo. Tanto o povo, como os profissionais envolvidos.
Mas, com uma alegria incontida, senti na própria pele que, apesar de tantos dissabores e decepções, o lado humano dos profissionais que me atenderam está muito vivo, vibrante e enternecedor.
Mesmo com a pandemia tornando hostil o seu local de trabalho, enfrentam com garra e determinação todas as dificuldades, sem perder o brilho nos olhos e o sorriso nos lábios. Chega a ser emocionante e comovente !
Com isso, mais de meio caminho está andado para que tenhamos uma saúde pública exemplar. Cada um tem que fazer a sua parte.
Ao citar nominalmente o Dr. Vitor e as enfermeiras Beatriz e Kellen, quero estender meu abraço carinhoso a todos os funcionários, do maior ao mais humilde, da Unidade de Saúde do Boa Vista.
Obrigado.
Saúde e paz !!!